Moisés Ferreira esteve nos bairros sociais a falar do direito à habitação
O Bloco de Esquerda esteve esta semana em vários bairros sociais de S. João da Madeira, onde contatou com os moradores e distribuiu o seu jornal de pré-campanha com algumas das propostas para as próximas eleições legislativas.
Os bloquistas assumem como prioridades a devolução dos rendimentos às famílias e o combate à corrupção.
Nos últimos anos, os trabalhadores, os pensionistas e os desempregados perderam imenso rendimento, fruto de vários cortes feitos pelo PSD e pelo CDS. Isso colocou muitas pessoas a viver hoje bastante pior do que viviam.
Por isso, os próximos anos devem ser anos para derrotar a austeridade, recuperar rendimentos e ter políticas para aquelas que foram as vítimas da austeridade e da Direita.
O Bloco quer, não só a reposição imediata do que o Governo roubou em salários, pensões e prestações sociais, como quer uma baixa do IRS. O governo do PSD/CDS aumentou IRS em 30% o que fez diminuir o rendimento disponível. Tudo isto pode ser conseguido com justiça fiscal, se se taxar quem realmente tem dinheiro: as grandes empresas com lucros, as grandes fortunas, os grandes acionistas, os jogadores de bolsa e os que fogem com o dinheiro com paraísos fiscais. Aí é que se devem introduzir impostos.
Os bloquistas propõem ainda leis de emergência, a serem aplicadas imediatamente, e que dão resposta a situações sociais gravíssimas. Entre elas existem várias medidas dedicadas à habitação, um problema particularmente grave em S. João da Madeira.
Propõe-se a suspensão da lei de arrendamento apoiado, que fez aumentar as rendas da habitação social e a substituição por uma nova lei que, com uma nova fórmula de cálculo, tornará as rendas mais baixas e mais justas.
Propõe-se ainda a proibição de penhoras a casas de habitação própria e permanente e a obrigatoriedade da banca reestruturar os créditos à habitação de famílias com dificuldades.
Defender a habitação e impedir que as famílias percam a sua casa é o objetivo destas medidas. Ter rendas justas e adaptadas à situação económica de cada família e não permitir que as casas possam ser retiradas por ganância dos bancos é um primeiro passo para construir uma sociedade mais justa e livre de austeridade.