BE exige explicações à Câmara de Espinho sobre abate de árvores centenárias
A Câmara Municipal de Espinho decidiu autorizar um construtor civil a abater duas árvores centenárias com o argumento de que uma das árvores tinha uma doença específica (não dizendo qual), e que a outra tinha uma ramificação que colidida com o prédio recentemente construído.
Estes argumentos são no mínimo desqualificados. Já que, da parte da autarquia, não foi apresentado qualquer estudo que confirme que uma das árvores padecia de doença. Quanto à árvore que tinha uma ramificação que colidia com o prédio, a solução era a realização da poda que compete à autarquia. Estranha-se que a autarquia tenha licenciado esta construção, sabendo da existência destas árvores centenárias.
Sabendo nós que estas árvores embelezavam a Rua 31 da cidade de Espinho, faziam parte do escasso património vegetal da freguesia e eram orgulho dos seus habitantes, não se compreende este abate sem qualquer estudo prévio ou auscultação dos moradores.
A eleita municipal do Bloco de esquerda, Manuela Vilares, questionou a Câmara Municipal exigindo explicações. Ler aqui
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