Isabel Segadães e Nelson Peralta apresentaram hoje em frente ao canil municipal as propostas da candidatura do Bloco de Esquerda para as políticas públicas para os animais.
A candidatura do Bloco de Esquerda transformou hoje um lugar de estacionamento num parque verde com relva natural, árvores – algumas delas com frutos -, flores e um banco de jardim. “Transformamos um espaço cinzento exclusivo para o automóvel num espaço verde e agradável para todas as pessoas. Nas cidades, cerca de 70% do espaço público é de uso exclusivo para o carro. Se apostarmos nos transportes públicos e na mobilidade suave ganhamos muito mais espaço para todos”, declarou Nelson Peralta em conferência de imprensa.
A candidatura do Bloco de Esquerda escolheu abrir o período de campanha eleitoral com uma iniciativa nas antigas piscinas. Os candidatos do Bloco colocaram nas instalações uma mensagem pelo regresso das piscinas. “Exigimos que a Câmara Municipal de Aveiro lute com todos os meios ao seu dispor, inclusivamente os judiciais, para anular a venda do terreno e para trazer as piscinas de volta ao usufruto público”, declarou Nelson Peralta, candidato à Câmara Municipal.
Uma das questões que tem sido mais colocada aos candidatos do Bloco é a resposta à crise. O Bloco considera que apenas pode existir uma saída com a criação de emprego e com a universalidade e gratuitidade dos serviços públicos, como a saúde e educação. O Bloco considera ainda que estes tempos exigem uma resposta imediata para quem sofre no momento as consequências das escolhas económicas dos partidos da troika e essa resposta passa pela constituição em Aveiro de um serviço público de ação social.
Élio Maia sempre negou que o empréstimo de curtíssimo prazo que tentou pedir fosse para alcatroamentos na véspera de eleições. Agora são as vozes na campanha de Élio Maia que desmentem o próprio Élio Maia confirmando o eleitoralismo dessa tentativa de empréstimo.
O Bloco de Esquerda publicou hoje o "Programa de Governo para Aveiro". Este programa nasce do diálogo com a comunidade e do trabalho contínuo do Bloco no município. O documento explana as propostas e o pensamento do Bloco de Esquerda para Aveiro e constitui um compromisso inviolável com a população. Propostas concretas para os problemas concretos da população.
As candidaturas do Bloco de Esquerda de Aveiro, Ovar, Ílhavo e Albergaria-a-Velha realizaram hoje uma ação de protesto em frente à sede da Águas da Região de Aveiro (AdRA). As candidaturas, representadas na iniciativa por Nelson Peralta, Pedro Rodrigues, Pedro Tavares e Rui Câncio propõem a saída da AdRA e denunciam os preços exorbitantes da água na região. O BE afirma-se como alternativa a nível municipal mas também intermunicipal e nacional, com propostas concretas para os problemas concretos das populações.
Em 2009, a candidatura de Élio Maia foi a candidatura das contas pouco claras, com terceiros a pagarem ilegalmente despesas da sua campanha em mais de 10 mil euros. Este ano, sem propostas para o município, o Presidente da Câmara Municipal faz da própria campanha o seu tema central de campanha. Mais um motivo para responder pelos seus actos. Para o BE a transparência é essencial à democracia e às escolhas.
O Bloco de Esquerda respeita em absoluto a decisão do Tribunal Constitucional. A decisão esvazia contudo o sentido da lei. Trata-se agora de uma lei de limitação de mandatos que permite o exercício perpétuo do mandato. O Bloco considera que a limitação de mandato é essencial para a democracia respirar e para impedir caciquismos e clientelismos. Assim, trabalhará numa proposta legislativa na próxima legislatura, após estas eleições autárquicas, para que o país tenha uma verdadeira lei de limitação de mandatos.
Surgiu em Agosto, novamente, a intenção de o Governo entregar uma série de hospitais à gestão da Misericórdia, entre eles o Hospital de S. João da Madeira. Esta questão que é recorrente preocupa o Bloco de Esquerda e deve preocupar os sanjoanenses por estar em causa o futuro do seu hospital. Como é costume dizer, onde há fumo há fogo, como se viu no caso do encerramento de urgências do hospital, por exemplo. O BE exigiu já que a Câmara Municipal torne público o suposto acordo que tinha estabelecido com o Estado para a compra do terreno do Hospital.